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sábado, 31 de março de 2012

A ALEGRIA DOS OUTROS


A alegria dos outros 


 Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe:
 Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação. 
 Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração.
 O que me falta, meu amigo? Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa.
 O que me falta, Chico? O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu: 
 Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a "alegria dos outros"! 
Ele vive sufocado com muitas coisas materiais. 
É necessário repartir, distribuir para o próximo... 
 A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui. 
 É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a "alegria dos outros".


 * * * Será que já paramos para refletir que todas as grandes almas que estiveram na Terra, estiveram intimamente ligadas com algum tipo de doação? 
 Será que já percebemos que a caridade esteve presente na vida de todos esses expoentes, missionários que habitaram o planeta? 
 Sim, todos os Espíritos elevados trazem como objetivo a alegria dos outros. 
 Não se refere o termo, obviamente, à alegria passageira do mundo, que se confunde com euforia, com a satisfação de prazeres imediatos.
 Não, essa alegria dos outros, mencionada por Emmanuel, é gerada por aqueles que se doam ao próximo, é criada quando o outro percebe que nos importamos com ele. 
 É quando o coração sorri de gratidão, sentindo-se amparado por uma força maior, que conta com as mãos carinhosas de todos os homens e mulheres de bem.
 Possivelmente, em algum momento, já percebemos como nos faz bem essa alegria dos outros, quando, de alguma forma conseguimos lhes ser úteis, nas pequenas e grandes questões da vida.
 Esse júbilo alheio nos preenche o coração de uma forma indescritível.
 Não conseguimos narrar, não conseguimos colocar em palavras o que se passa em nossa alma, quando nos invade certa paz de consciência por termos feito o bem, de alguma maneira. 
 É a Lei maior de amor, a Lei soberana do Universo, que da varanda de nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade. Toda vez que levamos alegria aos outros a consciência nos abraça, feliz e exuberante, segredando, ao pé de ouvido: 
É este o caminho... Continue...

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